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terça-feira, 1 de maio de 2012


Para voar bonito e voltar para as mãos do lançador, o bumerangue precisa ser lançado na vertical, girando rápido, e com o eixo – parte de baixo do “V” – para trás. Se o vento estiver muito forte, o ideal é inclinar o bumerangue – os destros inclinam para a direita e os canhotos, para a esquerda.


O bumerangue se parece com uma asa de aviação, com faces planas e arredondadas que ajudam a cortar o vento, girando por mais tempo no ar. Para facilitar o giro, as hastes têm perfis mais grossos, posicionados em lados opostos. Assim, a haste superior sempre terá o perfil grosso encarando o vento.
A velocidade do topo – que gira para a frente, acompanhando o movimento do bumerangue – é sempre maior do que a da parte de baixo. Isso aumenta a pressão em cima, inclinando o bumerangue a cada volta. Ao ser lançado por um canhoto, o topo se inclina para a direita, e vice-versa.
O bumerangue faz a curva ao efeito giroscópico – o mesmo que atua na roda de uma moto em alta velocidade. Enquanto ele gira, a tendência do eixo é manter o equilíbrio vertical. Porém, ao girar inclinado, ele acaba fazendo a curva, como um piloto que inclina a moto para virar à direita.

#FicaDica
“O sentido de uma noção não se pode dar ao aluno; ele deve construí-lo dentro de um conjunto de problemas onde ela funcione de uma maneira mais ou menos local… Uma noção apreendida é somente utilizável na medida em que ela é relacionada a outras, estas ligações constituindo sua significação, sua etiqueta, seu método de ativação. Mas ela é somente apreendida na medida que ela é utilizável e usada efetivamente, isto é somente se ela é uma solução de um problema.” (Brousseau, 1983)

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