
A auditoria do TCDF foi realizada entre janeiro e fevereiro de 2011. No último dia 17, o relatório foi votado pela Corte do Tribunal, que determinou as adequações à Secretaria de Educação. Na fiscalização, foi constatado que 87 em cada 100 escolas públicas do DF necessitam de reparos moderados ou grandes, em função da insuficiência dos serviços de manutenção ofertados pelo governo. Além disso, a maioria das unidades não tem estrutura compatível com as atividades exigidas.
Das 50 instituições avaliadas pela auditoria, a Escola Classe 59 de Ceilândia foi a pior classificada, com 50,61 (índice proporcional aos problemas encontrados – quanto maior a pontuação, mais precária as instalações). Lá estudam 486 alunos, do 1º ao 5º ano do ensino fundamental. O espaço sofre com goteiras, infiltrações, falta de iluminação e danos no parque de recreação. Além disso, a quadra de esportes está tomada pelo mato.
O Centro de Ensino Fundamental 06 do Lago Sul (40,75) e o Centro de Ensino Fundamental JK de Planaltina (40,17) ficaram em segundo e terceiro, respectivamente. A instituição de ensino que apresentou menos problemas foi o Centro Interescolar de Línguas do Gama (4,66).
Além das visitas dos auditores às escolas, a pesquisa trabalhou com questionários enviados aos 639 diretores das escolas da rede pública do DF via internet. O percentual de questionários respondidos foi de 78%.
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